O conceito de luxo era visto como sinónimo de ostentação e acesso a produtos caros, frequentemente associado a marcas de grande prestígio. No entanto, hoje em dia o verdadeiro luxo aproximou-se da exclusividade e inacessibilidade, e a relação que é construída.
Estamos numa era em que os vendedores priorizam criar coleções inacessíveis a todos, escassas, que cultivem uma ligação com quem as compra, e, obtenham assim uma linha de exclusividade. Desta forma, é criada uma lealdade entre o consumidor e a marca, que não apenas eleva o seu valor, como também, transforma cada compra em uma experiência única.
O verdadeiro luxo não reside no poder de acessibilidade, os consumidores são cada vez mais atraídos pela dificuldade de alcançarem um produto exclusivo.
Isto eleva o luxo a outro patamar e forma de pensar, onde cada produto que é adquirido torna-se uma conquista pessoal, um reflexo dos valores que o consumidor possuí.
Evitar superexposição e restringir a visibilidade, são algumas das técnicas que as marcas usam para seduzir e, mais tarde, serem seduzidas pelos compradores.
O novo luxo, é hoje, exclusivo, reservado para os consumidores que criam uma conexão com a marca. Trata-se de um diálogo contínuo, onde os valores da marca ressoam com a identidade do consumidor, e redefinem o significado de luxo, que não é mais sinónimo de apenas possuir.
Colaboração com Jornalista Mariana Andrade, Prommotion Magazine.
Supervisão editora: Juliany Jorge.